um jornal de pe(n)samentos, que busca os indícios de um novo futuro, pelos caminhos da arte, da ciência, da filosofia e da política
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Máximas sobre mazelas máximas 1
Há uma acomodação em relação ao quê fazer (o que é muito latino-americano - sempre aguardando o que o governo vai fazer ou lutando para que o governo faça) e uma postura diferente (mais anglo-americana) de se reunir e fazer.
Por outro lado, o ceticismo (que advém do descrédito nas instituições que não funcionam - porque nós não fazemos funcionar - porque nós não sabemos fazer funcionar - porque nós não aprendemos como fazê-las funcionar) leva só ao empate, à inação (muito embora tenha gerado boas obras de literatura). Decorre, em geral, de não termos uma educação adequada, que não explora o modo como as coisas funcionam, como se constroem, como se relacionam com as outras coisas. Nossa escola, quando ensina, pensa apenas no cérebro e se esquece do corpo e do modo como é preciso agir para obter o que se deseja. O protesto é, em geral, latino-americano; a créitica, anglo-americana. Não é à toa que não temos nobel algum, apenas aquela falsa sensação de que somos criativos (pelo improviso, pela falta de método, enfim, de disciplina - coisas necessárias em qualquer atividade - mesmo as que parecem mais intuitivas, como a arte, o esporte, o artesanato.
Por outro lado, o ceticismo (que advém do descrédito nas instituições que não funcionam - porque nós não fazemos funcionar - porque nós não sabemos fazer funcionar - porque nós não aprendemos como fazê-las funcionar) leva só ao empate, à inação (muito embora tenha gerado boas obras de literatura). Decorre, em geral, de não termos uma educação adequada, que não explora o modo como as coisas funcionam, como se constroem, como se relacionam com as outras coisas. Nossa escola, quando ensina, pensa apenas no cérebro e se esquece do corpo e do modo como é preciso agir para obter o que se deseja. O protesto é, em geral, latino-americano; a créitica, anglo-americana. Não é à toa que não temos nobel algum, apenas aquela falsa sensação de que somos criativos (pelo improviso, pela falta de método, enfim, de disciplina - coisas necessárias em qualquer atividade - mesmo as que parecem mais intuitivas, como a arte, o esporte, o artesanato.
ResponderExcluirVera Carvalho Assumpção: Será que conseguiremos fazer alguma coisa?
ResponderExcluirHá muitos obstáculos, não dá pra pular, tem de desconstruir e reconstruir. Mas a revolução só precisa de um instante.
ResponderExcluirLana Perly: ........ou de mais um seculo....
ResponderExcluirBem, eram os cem anos de Castro Alves...
ResponderExcluirLana Perly: eram rss
ResponderExcluirValéria Farhat: Vc tem ou conhece algum texto online (não acadêmico) sobre isso? Gostaria de compartilhar essa questão com as pessoas...
ResponderExcluirvou indicar, já, já os textos.
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