segunda-feira, 20 de junho de 2011

Máximas sobre mazelas máximas 1

Há uma acomodação em relação ao quê fazer (o que é muito latino-americano - sempre aguardando o que o governo vai fazer ou lutando para que o governo faça) e uma postura diferente (mais anglo-americana) de se reunir e fazer.

8 comentários:

  1. Por outro lado, o ceticismo (que advém do descrédito nas instituições que não funcionam - porque nós não fazemos funcionar - porque nós não sabemos fazer funcionar - porque nós não aprendemos como fazê-las funcionar) leva só ao empate, à inação (muito embora tenha gerado boas obras de literatura). Decorre, em geral, de não termos uma educação adequada, que não explora o modo como as coisas funcionam, como se constroem, como se relacionam com as outras coisas. Nossa escola, quando ensina, pensa apenas no cérebro e se esquece do corpo e do modo como é preciso agir para obter o que se deseja. O protesto é, em geral, latino-americano; a créitica, anglo-americana. Não é à toa que não temos nobel algum, apenas aquela falsa sensação de que somos criativos (pelo improviso, pela falta de método, enfim, de disciplina - coisas necessárias em qualquer atividade - mesmo as que parecem mais intuitivas, como a arte, o esporte, o artesanato.

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  2. Vera Carvalho Assumpção: Será que conseguiremos fazer alguma coisa?

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  3. Há muitos obstáculos, não dá pra pular, tem de desconstruir e reconstruir. Mas a revolução só precisa de um instante.

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  4. Lana Perly: ‎........ou de mais um seculo....

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  5. Valéria Farhat: Vc tem ou conhece algum texto online (não acadêmico) sobre isso? Gostaria de compartilhar essa questão com as pessoas...

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